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Observando
os últimos trabalhos de Maria Gilka, notei o fantástico
progresso que apresentam, principalmente no que há
de mais difícil: a figura humana, desde a composição,
o desenho e o colorido harmonioso.
Espero que a artista continue trabalhando com dedicação
para que seu valor e seu talento sejam reconhecidos
pelos amantes da arte figurativa.
Salvador
Rodrigues Jr.
-1980
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Menino - 1981 - 50 X 40 - Óleo sobre tela
Pequena medalha de prata no 44º Salão de Belas Artes.
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No
limiar da cromoterapia, quando a ciência comprova
a magia e as benesses que as cores podem proporcionar,
ficamos como que magnetizados diante da obra desta
artista plástica que é antes de tudo uma crítica severa
de si mesma.Francisco Cimino, o grande e inesquecível
mestre, vaticinava :- A Maria Gilka sabe o que quer..Pesquisadora
inata,ela já pintou com o "lado direito do cérebro",
nu começando pela unha do pé, casario pela chaminé,
rosto pela menina dos olhos, jogou centenas de telas
fora, verdadeiros estudos, tudo porque a agudeza de
sua crítica nem a ela poupava.Hoje mais racional ela
"esquenta a tela", e permanece fria. Sabe
o que quer. Sabe pintar. A busca da harmonia cromática
é a meta de todos os pintores. Alguns privilegiados
conseguem. Maria Gilka é uma delas. Ela pinta hoje
a harmonia do próximo milênio.
Gilberto
Macrina
Publicado
no Jornal Diário de Noticias de São Paulo e no Diário
da Lapa 12 de outubro de 1993.
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100
X 60 - Óleo sobre tela
Frutas e flores - 1997 |
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Tem
duas coisas no desenho da Gilka, que é magnífico.
Primeiro a Gilka consegue realmente desenhar a Layla,
é a modelo que esta aqui.
Segundo, a Gilka é muito rica nos detalhes, é linda
a linha que ela faz, maravilha!
A Gilka desenha bem pacas.
Fajardo 1980
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90 X 60 Óleo sobre tela
São José - 1997 |
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Maria Gilka, é ceramista
e pintora nascida na capital de São Paulo.
Iniciou-se na arte recebendo orientação de Armando
Sendin, em cerâmica decorativa.
Posteriormente passou a estudar pintura com Jane Blumberg,
Salvador Rodrigues Jr., e Castellane.
Participou pela primeira vez de uma exposição coletiva
em 1971, apresentando-se no setor de desenho, no 30
Salão Livre da Associação Paulista de Belas Artes
com o trabalho "Contando Historias".
Em 1976 obteve "Menção Honrosa" no Salão
dos Amigos do Salão Paulista de Belas Artes, com o
quadro "Perfil "; em 1980, idêntica láurea,
desta feita no 44 Salão Paulista de Belas Artes com
o quadro "O Primeiro
Maria
Gilka participa ativamente de várias mostras coletivas
na capital e no Interior e em outros Estados. É artista
que se dedica com afinco para se firmar na arte, razão
pela qual convidamos aos apreciadores da boa pintura
a incentiva-la e visitar a sua atual exposição e adquirir
os seus quadros
São
Paulo,8 de maio de 1983
José Cornelsen
Membro da Associação Paulista de Belas Artes, da Sociedade
Geográfica Brasileira, e da Sociarte. é , Jornalista,
Historiador, Escritor e Crítico de Arte.
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100 X 100 - Óleo sobre tela
Alcachofras - 1997 |
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120
X 90 Óleo sobre tela
Flores e frutas - 1997 |
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120 X 90 - Óleo sobre tela
Maria Josepha - Portrait |
Paulistana
bacharel em Direito, figurinista de preferência embora
se destaque na natureza morta pode ser considerada
pintora de primeira grandeza, capaz de brilhar nos
principais salões de Arte de São Paulo e do Brasil.
Portadora de medalhas de Prata e de Ouro, seus quadros
atravessarão os anos e vencerão a poeira do esquecimento,
ornando as paredes das gerações vindouras...
Francisco
Cimino
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50 X 40 - Óleo sobre tela
Cabeça em 25 minutos - Demonstração
- 1997 |
Antes de Maria Gilka e depois de
Maria Gilka.
Ah, a vontade de pintar! Foi por algo
assim que fui envolvida numa das vezes em que assisti,
no vídeo, Maria Gilka pintando o auto-retrato,
sem desenho prévio. Célere e competente,
aquele pincel parece ter vida própria: aparece
do nada uma forma ovalada e plana em vermelho inglês
diluído, aquarelado. E logo, uma órbita
única, escura, vazia e inquietante. Veloz,
um traço vertical marca o nariz, seguido de
um pequeno toque que sugere a boca. E então,
a outra órbita compõe as sombras. Finalmente,
uma íris escura começa a prenunciar
a expressão do rosto. Antes que se perceba,
já estamos em plena viagem. A postura corporal
muda, flagramo-nos na ponta das cadeira , coluna para
a frente, olhos literalmente colados na imagem de
nascimento que se desenrola à nossa frente.
Mão e pincel são um só, levando0nos
pela face recriada de Maria Gilka , do escuro para
o claro, das sombras para a luz, ressaltando os volumes
e fazendo surgir uma interpretação muito
interessante de si mesma. A modelagem do nariz é
deliciosa. Com poucas pinceladas ele vai se tridimensionando,
quase saindo para fora da tela. Não pude deixar
de pensar no privilégio que é poder
ver um artista criando. Não há hesitação,
Maria Gilka sabe exatamente quais as cores que precisa
para dar o efeito final , tanto de um retrato impressionista,
como de um fotográfico.
Aprendi muito com ela e continuo humildemente absorvendo
o que posso nos dois vídeos que conheço.
É por isso que digo sempre que minha pintura
é AMG e DMG .
Marianice Straub Terra Barth
artista plastica
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